encontro nas palavras a alma da vida

procura-se nesta vida, algo onde se espera expressar os sentimentos, dizer quem se é!!!

A minha foto
Nome:
Localização: viseu, sao pedro do sul, Portugal

palavras mortas, que sao ressuscitadas pela alma, daquele que as invoca, para se exprimir, e encontrar no coraçao a rasao.

domingo, julho 27, 2008

vivi...

Não quero voltar a recordar
Este passado que me está
A ferir a alma.
Pressinto que fui abandonado,
Onde ninguém me encontrou.
Perdi a memória
Da minha vida,
Que estava completa.
Mas agora não consigo,
Continuar a olhar para as pessoas,
Como já olhei.
Todas mudaram,
Excepto algumas,
Para comigo.
Estão diferentes,
Frias,
Amargas…
Estou cheio de medo do futuro.
Encho-me de lágrimas,
Que correm pelo meu rosto,
Deixando-me perdido.
Será que errei
Em algum acto?
Não compreendo onde falhei,
Onde errei.
Quero morrer
Pois não consigo libertar-me
Das memórias antigas
E perceber que não voltarão
A existir.
Fui afastado de mim.
Não quero voltar
A sofrer assim.
Perdoem-me…
Espero que sim,
Porque quero morrer,
E essa morte está a porta,
Mais rápido do que penso.
Assim vivi…


nihil

sexta-feira, julho 25, 2008

beleza

É capaz o homem de descobrir
A extrema beleza da vida,
E ao vela conseguir sentir
O encantamento dos seus sentidos?
Sentido de beleza e paixão,
São esses os sentimentos,
Que na união da vida com o homem,
Transmite sem este o perceber.
Ai, se assim fosse
Seria tudo mais fácil,
De compreender e saber,
De escutar e amar.
Gostava de poder compreender,
Os sentidos da vida,
De vislumbrar a sua beleza,
E poder descreve-la num poema.
Poema esse que seria
Lido por todo o universo,
Escutado por todos,
Compreendido por alguns,
E referido só a um.
Não sei se conseguiria
Encontrar palavras belas,
Para descrever isto tudo,
Que a vida nos dá.
Mas agora que penso
No sentido da vida.
Percebo que não esta longe,
E que o encontro na simplicidade.
Encontro o sentido da vida
No amor de mãe a dar a luz o seu filho,
Naquela pessoa que ama o irmão,
Na viúva que chora pelo seu marido perdido,
Num sorriso de criança,
Num abraço carinhoso
Que contemplo e admiro
E deslumbro de emoção.
Tenho pena de não conseguir expressar
A imensa alegria que em mim existe.
Mas as palavras não deixam,
E o coração também não.
Vou morrer com este sentimento,
Vou morrer com esta paixão,
Vou morrer com gratidão…


Nihil

segunda-feira, julho 21, 2008

Estou farto de viver…

Estou farto de viver…
Não quero sentir
Nem mesmo pedir,
Pedir para saber.
O meu coração esta mal,
E eu também.
Também quero ser normal,
Uma pessoa normal.
Sinto uma forte dor,
Onde não quero mergulhar,
Mas por mais que tente,
Acabo sempre por cair.
Então nado ate a superfície,
Mas não consigo.
Algo me puxa,
Puxa para baixo
Onde me afogo.
Afogo-me num fundo
Onde não consigo voltar.
Cada vez me afunda mais,
Para a ruína do meu coração.
Sei que o coração não manda,
Mas neste caso, sim.
Manda-me para o fundo,
Para o fundo negro.
Negro onde não vejo
E procuro uma luz,
Que não consigo encontrar,
Nem a consigo ver.
Mas no profundo fundo,
Encontro uma luz,
Que brilha e me ofusca
E me faz voltar.
É essa luz que me sustenta
Do amor que sinto,
Por aqueles que amo
E quero bem.
Mas quando volto a mim,
Vem-me as lágrimas,
Que eu quero derramar
E não consigo.
São frias, mesmo geladas,
Que eu sinto nos olhos,
E me cegam…
E aí caiem.
Derramadas no rosto,
Que de belo nada têm.
E me fazem sentir
O que não sinto.
Ilusões, só ilusões,
Que me caem dos olhos,
E me fazem mentir,
E não ser quem sou.
Mentir, porquê?
Não compreendo isto.
Eu não sou assim…
Não, não, não…
Quero gritar e não consigo,
Quero falar e não tenho voz.
Maldita seja a dor,
Que me dói.
Quero morrer, já.
Depressa e sem dor,
Que já me dói
A muito tempo.
Pois a morte é rápida,
E a dor não.
Ela persiste para sempre,
E não me deixa viver.
Quero viver livremente
Mas não consigo.
A dor da saudade,
Memoria da minha vida.
Maldita sejas vida maldita,
Que só me dás disto,
Dor e saudade,
Que não quero.
Mas não posso evitar,
Pois ela não me evita.
Então morro aqui,
Onde ninguém me vê.
Adeus mundo cruel
Que tanta mágoa me deste.
Assim já não sofro,
Nunca mais…
Morri só,
Mas só não ficarei…
Pois o amor que sinto em mim
Nunca me abandonará…
Nihil

sexta-feira, julho 11, 2008

a ti...

Que seria de nós,
Se cada vez que te procurássemos
Não estivesses lá,
Por cada vez que te queríamos,
Nos virasses as costas?
O nosso mundo seria
Uma plena monotonia,
E não teríamos cada manhã,
Aquele sorriso.
És uma peça no puzzle,
Essencial para a sua concretização,
Necessária para a felicidade
Pois tu és e serás,
Viverás e morrerás,
Enquanto nós vivermos,
Até nós morrermos.
Queremos agradecer-te,
Por lá estares quando…
…quando nós necessitamos,
E precisámos.
Não é um obrigado qualquer,
Não é um simples sentimento.
É aquilo que nós sentimos,
É aquilo que nós te pedimos.

Pois tu és
Agora e sempre,
Rasgada nos nossos corações,
Aquela pessoa
Bela e simples,
E a que nós amamos.
Nunca digas: nunca.
Saberás agora e sempre.

Mais ninguém pode esquecer
É que tu és
Linda e amorosa
Atenciosa e forte.
Nunca descobrirás
Impressionante pessoa
Equivalente a ti.

Obrigada, Mélanie


Nihil

abraço...

Gostava de compreender
Que essência tinha esse abraço
Que trazes no teu peito
E não esqueces,
Mesmo depois de tudo.
Quero retribuir
Esse abraço que trazes
Dia a dia.
Não te quero perder,
Apesar de a nossa vida
Tomar rumos diferentes.
Não te vou esquecer,
Não te quero esquecer.
Pois trago-te no meu coração.
Agora e sempre
Na minha alma.
Perdoa-me quando
Não te soube compreender.
És uma de muitas
Pessoas que estão,
Gravadas nas paredes
Do meu coração.


Nihil

quinta-feira, julho 10, 2008

aqueles que acreditam...

In my dreams,
I believe I can be happy,
And I can understand
The angel’s language.
In my deeper dream,
I can start one life,
And live like a horse,
When it runs
In a green place.
I can fly like a eagle,
And I touch the sky,
And I see my world,
In my dream
My perfect dream,
My perfect life,
And I’m everything,
And I’m nothing.
In my dream,
The sun shine,
The sky is blue.
And I’m free.
But when I wake up,
And see the pain around me,
I can understand
That all is true.
But,
I never know anything,
I never say: never,
I never give up:
I fight!
I fight for my world!
And I cry.
And I wake up.
I’m a better person.

Nihil

á minha mãe...

Mi vida sin ti,
Es lo mismo que nada,
Y yo por ti
Hago cualquier cosa,
Porque estas en mi corazón,
Ahora y siempre,
En mi recordación.
Tu píele suave,
Tu sonrisa,
Son recuerdos,
De bonitos momentos,
Que me proporcionaste,
En toda mi vida.
No sé qué hacer,
Cuando no te ver,
Cuando no te sentir,
No te oír.
Vales más que mil palabras,
Mil actos,
Mil cariños.
¿Que voy a hacer?
Voy siempre recordarte,
En mi corazón,
En mis recuerdos.
Gracias por todo,
Lo que has hecho por mí.
Gracias una vez más
Porque eres la mujer,
La mujer de mí vida.

Nihil

solo yo...

Viniste en la noche oscura,
En una noche de miedo,
En que mi corazón,
Se he despedazado en dos.
Ahora soy yo,
Solo yo,
No vives más
A mi lado, delante de mí.
Nunca, jamás quiero ver
Tus ojos mirándome,
Y yo percibir
Que me estas enfatizando.
Es el bien y el mal,
Pero yo no te conozco.
No es más la persona
Que vivía a mi lado.
Vuelta para esa noche,
Oscura y fría,
Y puedes desaparecer
En el nublado.
Fuiste una buena recordación,
Que en mi corazón estuviste,
En mi alma viviste.
Y yo te pedí,
Te pedí conforto,
Amándome.
Pero tu no me ayudaste,
No fuiste lo que yo esperé.
Ahora no te quiero ver, jamás,
Porque lo que hiciste,
No puede ser cambiado.

Nihil

perdido...

Não sei o que escrevo,
Não penso no que sinto,
Pois este medo que me encontra
Naquela que é a tristeza.
Tristeza maldita,
Que não consigo compreender.
Tento ser diferente,
Mas a diferença não me encontra.
Afasta-se, dia a dia, este medo,
Que me assolava a alma,
Que me destruía o coração,
E me tornava no que não era.
Agora sinto que se foi,
Esse maldito medo.
Agora permanece o amor,
Que encontro dia a dia.
Pequenos sinais de amor,
Que me fazem ver a verdade.
O amor de mãe para com o filho,
O amor que brota de uma flor.
Sim, amor de uma flor,
Que se espalha no ar,
E que ao entrar no corpo,
Vai penetrar no coração.
Não sei onde encontrar,
Amor mais belo,
Que é este sentimento,
De paixão e de amor.
Agora sei que sim,
Que todos os meus esforços,
Para ajudar na construção,
Daquele que é o amor, foram válidos.
Sente-se ao ver uma mãe,
A dar a sua vida pelo filho,
Que o acolhe em seus braços
E que não o perde de vista.
Amor que não se esconde,
Amor que faz sentir bem,
Quando estamos,
Na companhia de alguém.
E daquela outra,
Que me rouba o coração,
Que esta para me alegrar
E tornar a vida numa canção.
Amor d`Aquele Pai,
Que nos ajuda dia a dia,
E nos acolhe em seus braços,
Depois de O termos rejeitado.
Aquele pai misericordioso,
Que nos perdoa as nossas faltas,
Que ajuda na construção,
Do nosso sentimento.
Ah!, como é belo,
Estar acordado,
E perceber o amor
Que o mundo nos oferece.
Quero agradecer, aquele que me dá
Mais um dia de vida,
E me ama.
Ama-me acima de tudo,
Apesar dos meus pecados,
Pelas vezes que O ofendi,
E por O não ter escutado.
É essa a maravilha,
D`Aquele Pai
Que esta no céu,
E nos ajuda...
“Pedi e dar-se-vos-á”,
Disse um dia o seu filho,
Que veio entre nós,
Para nos salvar.
Pela sua morte,
Livrou-nos daquele,
Que nos atormentava,
Sem cessar.
Agora somos livres,
E irmãos,
Porque é grande
O seu amor por nós...

Nihil

permanece...

Para quê dar objectos inúteis,
Para quê dizer palavras que caem no esquecimento?
É melhor escrever as palavras
Para se escutarem toda a vida.
Vida essa que nos faz sofrer,
Vida que nos faz ver
O que não queremos
Porque o perdemos.
Quero dar-te o meu amor,
Amor de diversão,
Amor que nos faz pensar,
Pensar em ti.
Fonte de inspiração,
Fonte de sentimento e ilusão,
Que me fazes sofrer e sentir bem,
Para toda a vida...
Ai vida, vida...
Fazes-me chorar,
Chorar lágrimas geladas,
De mágoa e infelicidade...
Mas, quando me vem a lembrança,
O teu rosto, o teu sorrir,
Essas lágrima tornam-se quentes,
Que me aquecem o rosto.
Quero ser teu,
Do início ao fim,
Do primeiro ao último
Dia das nossas vidas.
Palavras malditas,
Que não querem sair,
nem saber o que penso,
neste mundo de engano.
Quero exprimir-me e não consigo,
Quero falar e não posso.
Estou sufocado por este temor,
De te querer ter e não poder.
Pensamento de mágoa,
Ao ver-te tão distante,
Sentir que não és minha,
E que podes estar nos braços do outro.
Qual outro, qual quê?
Quero ter-te ao meu lado
Sentir o coração bater
De alegria e saudade.
Não encontro outra forma
De te poder dizer,
Que sinto dentro de mim,
Um fogo abrasador.
Fogo que arde,
Arde e não se apaga.
És lenha, fósforo e álcool,
Que intensifica o fogo do meu coração.
Não sei o que pensar,
Ao sentir as lágrimas,
Que me correm rosto abaixo,
E me abate.
Abate-me como um caçador
Que abate o pássaro.
Cai morto no solo,
E é apanhado.
Mas acontece-me o contrário.
Cai no chão morto,
Morto de saudade,
E então morro.
Fecho pela última vez
Estes olhos que te viram,
Que morrem comigo,
E escondem...
Escondem o que eu vi,
Escondem algo que ninguém verá.
Verás tu, meu amor,
Se o teu amor por mim verdadeiro for.
Disso não duvido,
Que me ames profundamente.
Por isso confio em ti,
Para segredar os meus desejos.
Só um grande amor me faz,
Faz ficar assim...
Morri ali no chão,
Onde espero que me encontres.
Sejam benditas as tuas lágrimas,
Que te caem pelo rosto esbelto.
Desculpa a dor que te deixei,
Mas melhor o assim achei.
A última coisa que saberás,
É que por ti o meu amor,
Nunca acabará,
Por a ti amar...

Nihil

sinto...

Por vezes sinto que amo.
Por outras que odeio!
Mas eu sei que amo,
E que não odeio.
Sofro com a ausência,
Sofro com a presença.
Mas esta presença é distante,
Tão distante que não consigo alcançar.
Alimento esta minha sede,
Que cresce com a fome,
Fome do amor incessável,
Amor para todo o sempre.
Acredito naquilo que é,
E não naquilo que sinto,
Porque o que sinto é mentira,
E o resto é verdade.
Mas será assim?...
Não, não é assim,
Porque sinto o que sei,
Sei o que vejo,
Sei o que o coração me diz.
Acredito que a verdade,
Parte do coração,
E aquilo que vejo,
É pura ilusão...
Já não sei o que fazer,
Se acreditar no que vejo,
Se acreditar na verdade
Ou no coração.
O coração é justo,
A verdade dura e crua.
O que vejo, não sei se vejo,
E tudo o resto... não sei.
Não sei se deva falar
Ou se tenho que me calar.
Não sei se vou ser capaz,
Não sei... nada.
Já não sei se quero morrer,
Já não sei se quero viver,
Pois só sei que estou a morrer,
Mas continuo a viver...
Não compreendo o porquê,
Não compreendo o meu ser.
Vou deixar-me morrer,
Para renascer...

Nihil

vê-me...

Procura-me
Naqueles momentos de dor,
Alegria e amor…

Fala-me,
Enquanto estás só
E com alguém...

Compreende-me,
Como nunca ninguém compreendeu,
Como nunca ninguém entendeu…

Acha-me,
Naqueles momentos de perda,
Naqueles momentos de solidão…

Perdoa
Quando errei,
Perdoa
Quando não foste feliz.

Nihil

á ramboiana...

Será útil o perdão?
Pedir perdão é fácil,...
Mas verdadeiramente é difícil.
Não quero repetir essa palavra
Que às vezes me soa falsa,
Mas quando dita com o coração,
Faz chorar de emoção.
Toda a gente pede perdão.
Não sei se hei-de acreditar,
Ou fazer o mundo pensar que sim.
Esquecer esta palavra,
Deixa-la cair na solidão...
Mas não é isso que o mundo faz?...
Perdão, perdão, perdão.
Mas o que é isto?
O verdadeiro perdão é aquele
Em que fala o coração,
E não só as palavras.
Lembra-te daquilo que fases,
Não foste o melhor.
Mas o premio é ganho,
Quando fala o coração
Da sinceridade e do amor.
Coração, perdão, verdadeiro...
Palavras esquecidas na solidão
E usadas principalmente pelos verdadeiros...

Nihil

aquilo que sou...

I

Sinto e não sinto,
Amo o que repugno,
Odeio o que desejo
E fico sem nada.
Sinto a solidão,
Sinto a tristeza.
Pois já não encontro
E já não contemplo,
Os sentimentos que vivi,
Os sentimentos que vivenciei.
Agora quero acordar
E ser feliz.
Mas este sonho não acaba,
Esta tristeza não passa,
E a vida é repleta,
De sentimentos e ilusões,
De perdas e vitórias.
Vejo neste sonho,
O uso que me dão!
Só se lembram de mim,
Quando necessitam.
Pois atiram-me á cara
Aquilo que faço.
E pensão que são heróis,
E necessitados ao mesmo tempo.
Já não confio no tempo,
Nem na luz que me rodeia,
Pois a ilusão é verdade
E é verdade a ilusão.

II

Agora apercebo-me
Que não sei dizer a palavra não,
Pois estou aqui na secretaria,
Onde já não reside ninguém.
Tudo o que quero fazer, faço,
Tudo o que me dizem, aceito.
Pois esta é a verdade,
A verdade dura e crua.
Estou a perder aos poucos
Aquilo que já á muito,
Á muito me pertence.
Não sei se pertence,
Não sei se pertenceu.
Pois para mim a palavra não,
É só de perda e não,
Não de proibição.
Quero usar a palavra,
Quero exprimi-la,
Pois não consigo explicar
Aquilo que me vai na alma.
Aquele não não é não,
É aquele que é.
Pois este é o não,
Pois este é aquele.
Já perdi, e voltei a perder,
Já não sinto, nem vou sentir,
Sentimentos por aquele,
Que vive ao meu lado
Aquele que é o não!

III

Vivo com a alma, vivo
Com a perda,
Com a perda daquele
Que é o sim.
Vivo e desejo
Nunca ter vivido. Pois
É este aquele,
Sentimento que
Reside e assola
A minha alma,
Noite e dia,
Ano após ano.
Vivo na vida dos outros
Vivo no sentimento de
Compaixão. Pois és e serás
Aquele sentimento,
Que reside e há-de residir,
Apesar de já não me pertenceres,
E de me teres trocado
Hoje e sempre,
No meu coração eternamente…

Nihil

solidão...

Estou só na solidão,
E livre nesta fricção,
Maldita da vida
Que não me dá alegria,
Que não me dá sentimentos,
De alegria e felicidade,
De amor e paixão.
Vejo tudo á minha volta,
E não vejo nada,
Porque tudo é falso
E verdadeiro ao mesmo tempo.
E então saio,
Saio de casa para a rua,
Onde os prédios entram
Pelo céu a dentro,
Como um pássaro,
Que trespassa as nuvens.
Oiço risos e choros,
Vejo amor, vejo ódio,
Porque nesta estrada da vida,
Nesta rua do meu coração,
Tudo voa como uma folha de papel
Solta ao vento,
E que esvoaça pelo ar.
E assim deparo-me
A sonhar no sonho profundo,
No mais íntimo
Do meu ser…
E repouso,
Repouso no chão,
Onde ando perdido
E onde quero morrer.

Nihil

traição...

Nestas ruas da minha vida,
Não encontro senão aquela,
Que me está presente,
E por vezes ausente.
Mas esta ausência é permanente,
Nesta minha vida,
Neste meu corpo,
Em que me são cravadas,
No peito e nas costas,
Aquele aço frio,
De um punhal.
E quando penso que é o ultimo,
Outro me vem
Cravar no peito!
E ao voltar a sentir,
O aço frio,
Compreendo a minha vida,
O sentido e o meu,
O meu destino e o seu!
E entendo
Que a minha vida é só dor,
Que o meu destino é a solidão,
Nada mais que isto,
Nada menos que a dor!
Custa-me ao ver assim,
Esta minha vida,
Mas tenho que a libertar,
Mas tenho que a apoiar.
Não vai ser fácil para mim,
Porque este sentimento,
Que reside no meu coração,
E me assola sempre que,
Que algo de bom acontece,
Que algo de mau aconteceu.
Mas agora percebo,
Que estou onde não devia estar,
E que sou deixado.
Então vou viver com aquele,
Que é a solidão.
Nihil

vida...

Não compreendo neste
Instante, se
Há ou não
Impossíveis nesta vida que derrama
Lágrimas de ódio e incompreensão.
Agora sei que
Sim. Esta vida é
Algo que não se pode
Derrotar ou atraiçoar.
Conheço aquela
Pessoa que está
A meu lado, dia
E noite, segundo
Após segundo,
Para me compreender,
E me fazer sentir,
Aquilo que sou.
Não sei se sou
Ou se já fui,
Aquele que era, e
Que já não sou,
O que pensava e
Já não penso.
Porque consegui
Misturar presente
E passado, futuro
E inexistente.,
Nesta que foi,
É e será,
O meu amanhecer,
A vida…

Nihil