liberdade

Entendo que não sinto
O que penso sentir,
Na alma e no corpo,
No sangue e no coração.
Quero ser um só,
Em que quando a cabeça sente,
O corpo também.
Quando o coração chora,
A alma também.
Quando o sangue corre,
A vida também.
Contudo não sei penetrar,
Nesses sentimentos longínquos,
Que me fazem tremer o coração,
E a alma não.
Quero penetrar
Nesse ensinamento,
Em que permite que o meu corpo,
Alma, coração e sangue
Sejam um só espírito
Livre que sofre e se alegra,
Que canta e mente…
Mente perante a dor,
Mente perante a mágoa,
Que esta desde a muito presente
No meu coração.
Quero soltar-me.
Quero renovar o mais fundo
E longínquo pensamento, sentimento,
E ser da minha alma.
Encontro a pedra filosofal,
Que consegue modificar
O mais profundo
Intimo do meu ser.
Contudo, modifiquei-me.
Aquela pedra
Transformou-me numa pedra igual,
Que não consigo quebrar.
E assim fico…
Uma pedra sem sentimentos…

Nihil